O alvo foi explícito. O Benfica é o único em Portugal a usar o seu próprio canal, a BTV, para transmitir os seus jogos em casa, e Bruno de Carvalho aproveitou o IV Congresso 'The Future of Football' para levantar questões de ética sobre a neutralidade da realização e produção da transmissão de um jogo por parte dos clubes, frisando que tipo de influência poderá ter esse factor junto do videoárbitro.

"Vi na apresentação que a pessoa que faz a apresentação das imagens deve ser neutral. O que é que o International Board vai fazer com clubes que transmitem jogos produzidos pela TV dos clubes? Não é questão de transmissão. Mas um clube pode fazer a realização e produção? São essas as imagens que passam na sala do VAR... São estas questões menos tecnológicas, mais de conceito e futuro, que é importante perceber se é um passo significativo para que o VAR seja um elemento de confiança e que traga a acalmia na violência da comunicação que é utilizada nos clubes. As informações não são passadas, por vezes, de forma transparente", atirou Bruno de Carvalho.