O presidente do Sporting voltou a criticar Luís Filipe Vieira pela postura do líder dos 'encarnados' no futebol português e garantiu que nunca trocou um e-mail com os seus colaboradores a falar do presidente do Benfica nos mesmos termos em que tomou conhecimento que o seu homólogo o tratava.

"Os presidentes têm de estar acima disso [ofensas] e no dia em que descobrir um email meu a falar do presidente do Benfica daquela forma, então acho que podemos pensar em reabrir outra ala do Júlio de Matos para que eu seja internado. Quando as pessoas ultrapassam os limites não me parece que eu consiga esquecer tudo o que tem acontecido, todas as ameaças, o facto de terem tornado pública a minha morada. (…) Não será fácil. Ultrapassaram-se fronteira que extravasam o futebol", afirmou Bruno de Carvalho em declarações ao jornal Record.

Já em relação à alegada dívida de 1 milhão de euros, Bruno de Carvalho garantiu esta de 'consciência tranquila' e voltou a apontar baterias nas críticas a Luís Filipe Vieira.

"Estou de consciência tranquila, porque fui eu que alertei para este facto no programa ‘Prolongamento’ e depois voltei a dizê-lo ao ‘Expresso’. Desde esse momento nada se alterou. Não tenho uma dívida, tenho um contencioso. Estou de consciência tranquila, porque houve uma reversão feita mas não em modos legais. Sempre contribuí, sempre paguei. Houve vezes que recebia salário por duas empresas minhas, podia só descontar por uma e descontava pela duas. Gostava de saber qual é a preocupação com este 1 milhão. Preocupam-me muito mais os 15 milhões que eram devidos pelo Luís Filipe Vieira e que todos tivemos de pagar, no BPN. Isso é que me custou, porque ninguém me perguntou se eu queria pagar a dívida do homem. Ou os 600 M€ que estão na dívida que se calhar vamos todos ter de pagar. Ou mais outros 400 M€ que se fala em dívida. Isso é que é um problema. Agora, se eu um dia perdesse 1 milhão, quem tinha de pagar era eu, não eram os portugueses. Não gosto é de pagar os impostos dos outros. Ou as dívidas dos outros, neste caso. E já me obrigaram a pagar uma", frisou Bruno de Carvalho.

*Artigo atualizado às 10h56