Bruno de Carvalho voltou a apontar a sua mira a Pinto da Costa e revelou que o presidente do FC Porto não terá tido a postura mais correta na recente visita dos dragões a Alvalade, para o clássico da última jornada.

Em declarações à Sporting TV, o líder leonino criticou o seu homólogo portista, a quem chamou "rufia". "Eu sou assim, os outros são hipócritas. Os outros são rufias, às vezes não se enxergam e a idade não lhes dá vergonha. Ter de aturar este tipo de rufias que tive de aturar há pouco tempo, com as suas atitudes... Estou a referir-me ao comportamento do presidente do FC Porto em Alvalade. Eu não poderia ter esse comportamento no Dragão; a polícia levava-me preso. Quem anda à porta da tribuna a chamar nomes a todos os órgãos sociais do Sporting é ele. Quem anda com quatro seguranças a tentar assustar no corredor de Alvalade é ele. É uma vergonha o que se passa", atirou.

O líder do Sporting foi mesmo mais longe nas palavras e recordou a ligação de Pinto da Costa ao caso Apito Dourado. "Não gosto de aldrabices, vigarices, apitos dourados... Ao ouvir as escutas, acho uma vergonha que as coisas não tenham consequências. No futebol português, quer o Benfica quer o FC Porto, não querem melhorar nada. Os jogos 'limpinhos limpinhos', com o apoio do 4.º árbitro, não tinham acabado como têm acabado esta época. Mas ao menos não andamos pelos corredores do estádio a chamar às pessoas bêbedas, só por terem seguranças à volta e a polícia a dizer que nao sabe disto. Ele faz isto há mais de 30 anos e continua a fazer", frisou.

A alegada diferença do comportamento da polícia a norte em relação à postura da polícia de Lisboa foi também visada por Bruno de Carvalho nesta entrevista. "Vamos ao Porto e entramos aos 20 minutos de jogo. No jogo em Alvalade, estavam hora e meia antes na minha casa, a ofender-me. Há uma polícia diferente a norte e a sul. Compreendo que não seja amado. Hei de morrer não sendo hipócrita, rufia... sem ser esta coisa que se arrasta pelo estádio ofendendo tudo e todos. É impressionante ver os jornalistas em pânico".