O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, lamentou esta terça-feira que o clube em duas décadas tenha passado de «rico a pobre a nível de património» e negou que a auditoria, agora oficializada, seja uma «caça às bruxas».
Em declarações durante a assinatura pública do contrato de Auditoria Gestão do Grupo Sporting com a empresa de contabilidade Mazars, no Estádio José Alvalade, Bruno de Carvalho classificou esta medida como um «ato de gestão fundamental» para o futuro do clube.
«É preciso esclarecer o passado para depois trabalhar para evitar erros no futuro. Será uma auditoria profunda e exigente e em que ficaremos calmamente à espera das conclusões», afirmou o líder "leonino".
A auditoria à gestão do Sporting irá custar 314 mil euros, terá início a 02 de janeiro do próximo ano e analisará o período entre início da presidência de Santana Lopes, a junho de 1995, e o final da liderança de Godinho Lopes, a março de 2013.
A auditoria terá cinco fases, cada uma para cada antigo presidente, excluindo a última que junta Santana Lopes e José Roquette, e quatro áreas distintas [Gestão Imobiliária, Gestão Desportiva, Gestão de Fornecimento de Bens Serviços e Gestão de Recursos Humanos].
«Não há nenhuma caça as bruxas. Veremos aquilo que deverá ser feito e vamos ver se se confirmam algumas suspeitas. Não entendo como em 1995 o Sporting era um clube muito rico em património e agora é pobre em património. Se calhar o Sporting é clube mais azarado do Mundo se tudo o que de mal lhe aconteceu foi azar», referiu Bruno de Carvalho.
Cada fase da auditoria, uma das promessas do atual presidente nas últimas eleições para os órgãos sociais do clube e que deverá concluída em março de 2015, durará 60 dias e no final terá um relatório com as conclusões, que serão comunicadas aos sócios "leoninos".

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