O presidente do Sporting voltou à carga nas redes sociais para, mais uma vez, afirmar que o atual sistema de arbitragem no futebol português precisa de uma revolução urgentemente.

Através da sua conta pessoal, Bruno de Carvalho mostrou-se muito satisfeito com a capa do diário Record desta quarta-feira, que traz na primeira página a polémica em torno da arbitragem de Jorge Ferreira na Mata Real, relativamente ao jogo entre Benfica e Paços de Ferreira.

"Queremos que os árbitros tenham melhores condições de treino , tecnológicas e que tenham um líder que não foge. Queremos que seja privilegiada a possibilidade dos melhores árbitros serem casa vez mais valorizados e os piores sejam alvo de maior formação e apoio", pode ler-se num post colocado na sua página pessoal no Facebook, comentando a confusão que reina no sector da arbitragem e que surge em destaque na edição de hoje de Record.

O líder leonino afirma ainda que os "principais sofredores desta conusão são os próprios árbitros".

Leia a mensagem de Bruno de Carvalho na íntegra:

"Mais vale tarde que nunca.

A capa do Record, finalmente, coloca para cima da mesa e de forma inequívoca aquilo que o SCP tem dito desde que esta administração iniciou funções: a confusão, a falta de critérios, a falta de equidade, a falta de equilíbrio, a falta de bom senso da nomeação e do sistema de avaliação dos árbitros.

E os principais sofredores desta confusão são os próprios árbitros.

E claro alguns (uns mais que outros) clubes.

Quando o SCP (e eu próprio) falamos de arbitragem e da importância de discutir de forma séria o tema são exactamente estes os assuntos que nos preocupam.

Queremos que toda a confusão que todos os fim de semanas acontece nos campos e nos gabinetes de quem avalia os desempenhos dos árbitros termine.

Queremos que os árbitros tenham melhores condições de treino, que vejam ser introduzidas ferramentas tecnológicas (como o vídeo árbitro) e que tenham um líder que não foge.

Queremos que seja privilegiada a possibilidade dos melhores árbitros serem casa vez mais valorizados e os piores sejam alvo de maior formação e apoio.

Quando falo da comunicação social colocar em primeiro plano as questões verdadeiramente importantes falo da capa do Record de hoje .

O que interessa fait divers quando estamos a falar é de um sistema bacoco, refém e sem possibilidade de crescimento e evolução.

É isso que muitas vezes peço... que a comunicação social ajude (também) o futebol português.

Eles também têm responsabilidades.

Mais mais vale tarde que nunca.

Pode ser que, hoje, todos percebam o que é verdadeiramente importante.

Pelo futebol."