Bruno Lage concedeu uma entrevista para as plataformas digitais da UEFA na antecâmara do encontro do Benfica diante do Bayern de Munique, para a quarta jornada da Liga dos Campeões.
O técnico das águias explicou o que o levou a regressar à Luz para substituir o alemão Roger Schmidt. Lage explicou que voltou pois queria dar um ponto final diferente ao seu trajeto no clube encarnado.
"Meses antes, tinha dado uma entrevista em que mencionei o facto de sentir que a minha história no Benfica merecia outro fim. Quis o destino que essa oportunidade voltasse a surgir, por isso, foi com enorme orgulho que recebi o convite, e é com enorme ambição que aqui estou para fazer um fim diferente e voltar a conquista títulos pelo Benfica", afirmou.
Foi pedido ainda a Lage que usasse cinco palavras para caracterizar o Benfica, e o setubalense recordou todo o seu trajeto desde que chegou ao clube.
"A primeira, 'casa', porque foi há 20 anos que entrei no Benfica, que comecei a minha carreira e tenho um sentimento enorme de pertença. Trabalhei no futebol 7, e, depois, com as equipas de sub-15, sub-17, sub-17, B e A", começou por dizer.
"A segunda palavra, 'sonho', porque acabei por concretizar todos os meus sonhos profissionais no Benfica. A terceira, 'orgulho', por pertencer à história do Benfica e a títulos conquistados. A quarta palavra... A parte final do lema, 'uno', porque identifico-me muito com o lema do Benfica, o trabalho em equipa que tenho com o meu staff, com os jogadores, a estrutura, e a relação que temos com os adeptos", acrescentou.
"É muito importante, essa palavra significa muito para mim. Por último, 'ambição'. É uma palavra que retrata muito a história e tradição do clube, a exigência dos adeptos e a esperança de quem trabalha no clube de continuar a conquistar títulos", concluiu.
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