Na segunda-feira, A TVI noticiou que as perícias financeiras efetuadas pela Polícia Judiciária e o Ministério Público a uma empresa que, alegadamente, recebeu cerca de 1,9 milhões de euros do Benfica por serviços de consultoria fictícios, encontrou pagamentos efetuados ao árbitro Bruno Paixão, no âmbito do processo 'Saco Azul'.

Filiado na Associação de Futebol de Setúbal, Bruno Paixão atingiu a 1ª categoria de árbitros em 1999 e cinco anos depois tornou-se internacional. Acabaria por terminar carreira em 2018, seguindo-se três anos como VAR. Em maio de 2021 despediu-se da arbitragem em definitivo.

Desde aí, Bruno Paixão tornou-se motorista da Uber e foi consultor numa agência imobiliária. Atualmente é consultor do Casa Pia, o líder da segunda divisão do futebol português.

Perante as suspeitas de corrupção desportiva que envolvem Bruno Paixão, Rui Pinto recorreu às redes sociais para comentar o caso. "Estará em causa novamente uma 'mera coincidência'. Porventura a mesma coincidência que levou Bruno Paixão, Paulo Gonçalves e Rui Costa a Pina Manique", começou por atirar o denunciante do Football Leaks.

"Entretanto, por "mera coincidência", Bruno Paixão substituiu no perfil de Linkedin as referências ao seu cargo na Direcção de Arbitragem do Casa Pia Atlético Clube, por Motorista Uber", salientou ainda.