Em declarações reproduzidas pela sua assessoria de imprensa, Cajuda adiantou que há uma claúsula de rescisão no acordo com o Sharjah que "impossibilita que uma das partes rescinda o contrato, nos primeiros três meses, sem que indmenize a outra num determinado montante".
"Além do mais, tenho sido muito bem tratado, estou no início de um projecto, as coisas estão a correr bem e as pessoas ficaram assustadas quando foram informadas, por um advogado português, de que o Vitória de Setúbal pretendia contratar-me. O presidente do clube falou comigo, disse-me que não prescindia de mim e o assunto ficou resolvido", disse.
O treinador referiu ainda que informou o Vitória de Setúbal da "impossibilidade de aceitar o convite", deixando, contudo, "a porta aberta para o futuro".
"Um dia quero ser treinador do Vitória de Setúbal. Nem que tenha de perder dinheiro, como aconteceria agora se regressasse a Portugal", disse o treinador, adiantando que a mãe e grande parte da sua família são de Setúbal.
Manuel Cajuda disse lamentar "profundamente, porque o Vitória de Setúbal é um clube histórico de Portugal e qualquer treinador sente um friozinho na barriga perante a hipótese de o treinar".
"Atravessa grandes dificuldades, mas estou a habituado a elas. No Vitória de Guimarães, puxei a equipa para cima, num dos piores momentos da sua história. Estou convencido de que faria o mesmo no Vitória de Setúbal. Grande clube, grande história, grandes adeptos e também grandes dificuldades. Seria um bom projecto", concluiu.
Manuel Cajuda deixou no início da temporada o Vitória de Guimarães, tendo assinado pelo Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos.
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