O início da elaboração do plano foi aprovado na reunião pública do executivo municipal com a abstenção do PCP e do CDS-PP e os votos favoráveis das restantes forças políticas.
Apesar de não ter participado na votação da proposta, alegando ser sócio e antigo presidente do clube, foi o vereador social-democrata Pedro Santana Lopes quem marcou a discussão, ao rejeitar responsabilidades no acréscimo da área de edificabilidade reclamada pelo Sporting.
“Não fui eu quem fez o milagre da multiplicação dos pãezinhos”, afirmou o antigo presidente da Câmara, utilizando uma expressão usada pelo vereador comunista, Ruben de Carvalho, numa reunião anterior.
Em causa está um acréscimo de 29 mil metros quadrados de área de edificação para o clube, que Santana afirmou não se dever a acordos de 2002 e 2004, mas a “protocolos de 92 e 99”, anteriores às suas responsabilidades autárquicas na capital.
Dúvidas quanto a esta área de edificação foram decididas a favor do Sporting por um tribunal arbitral, no mandato passado, levando a autarquia a estabelecer um acordo com o clube, que passa pelo pagamento de 18 milhões de euros e a elaboração do plano de pormenor para o pavilhão gimnodesportivo.
O acordo foi aprovado este mês pela Assembleia Municipal e prevê que o pagamento se faça em edifícios a reabilitar pelo clube.
Sobre o plano de pormenor hoje aprovado, tanto o vereador comunista, Ruben de Carvalho, como o vereador do CDS-PP, António Carlos Monteiro, e a vereadora social-democrata Lívia Tirone criticaram a dispensa de avaliação de impacto ambiental.
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