O treinador do Rio Ave, Nuno Capucho, pretende uma equipa "mais exigente nas tarefas defensivas" e com "maior eficácia na finalização", na partida deste sábado, frente ao Boavista, da 10.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Na última ronda, na derrota frente ao Vitória de Guimarães, os vila-condenses somaram o quarto jogo consecutivo sem vencer no campeonato, algo que o técnico pretende inverter já nesta receção aos ‘axadrezados'.

"Temos de continuar o nosso trabalho e a nossa guerra, sendo mais exigentes nas tarefas defensivas para não sofrermos golos com tanta facilidade. A equipa teve uma boa prestação, jogou pelos corredores, mas faltou eficácia na zona de finalização. Temos que continuar porque acredito naquilo que estou a fazer", apontou o treinador.

Apesar de ter a conquista dos três pontos em mente, Capucho espera um Boavista que venha aos Arcos dificultar essa ambição do Rio Ave.

"É um histórico do futebol português e é uma equipa que está a crescer, agressiva nos duelos, defensivamente muito forte e bastante perigosa nas bolas paradas e nos cruzamentos", apontou Capucho, contando com um adversário "que dê a iniciativa de jogo".

"Quando os adversários nos tentam ganhar, provocam mais espaço e a nossa equipa facilmente consegue entrar nessas zonas e contrariar esse jogo. Contra equipas que baixam o bloco e jogam praticamente no seu meio-campo, quando se apanham a ganhar ainda baixam mais, criando mais dificuldades", completou o técnico.

O treinador do Rio Ave apelou a "uma maior concentração" dos seus jogadores, esperando diminuir o número de erros durante o jogo.

"Os erros que temos cometido são muito mais individuais do que coletivos, numa falta de concentração ou num duelo que é perdido. Temos de acreditar mais no nosso valor e não ter medo dos adversários, estando mais concentrados", alertou.

O Rio Ave, sétimo classificado com 11 pontos, recebe este sábado Boavista, 10.º com 10, numa partida agendada para as 20:30, e que terá arbitragem de Manuel Mota, da Associação de Futebol de Braga.