Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, na flash interview da Sport TV após o empate frente ao FC Porto.

Um ponto resgatado: "Estivemos sempre inteiros no jogo, mesmo com o 2-0, nunca perdemos a integridade da equipa. A equipa esteve sempre integra, sólida. As minhas sensações são falíveis, mas fiquei com a ideia de que ao intervalo o jogo estava dividido, nós tivemos oportunidades, o FC Porto também teve, um jogo muito no meio-campo, muito disputado, muito físico. O FC Porto chega à vantagem numa grande penalidade, mas nós também tivemos as nossas oportunidades e acho que se equivaliam um pouco na primeira parte"

Segunda parte: "Na segunda parte, entrámos bem, mas o segundo golo foi um duro golpe no que queríamos fazer, que era reverter o jogo e tentar vence-lo. Mas nunca nos desmoronámos, ficámos sempre íntegros no jogo, sempre sólidos. Fomos fazendo alterações, modificámos a forma de jogar, começamos a dar mais problemas ao FC Porto. Já antes da expulsão creio que estávamos com algum ascendente, depois da expulsão ficámos com um ascendente muito maior. Encostámos o FC Porto atrás, não tivemos a tentação de meter bolas no 'chuveirinho', fomos sempre à volta. Fizemos o 1-2 já um pouco tarde, porque o podíamos ter feito antes. Conseguimos fazer o 2-2, porque estávamos 11 contra 10 mas também porque estávamos bem no jogo"

Entrada de Sarr surpreendeu: "As contas que vocês fazem quando analisam os onzes, são as contas que fazemos como treinadores. Havia ali muitas possibilidades. (...) Mas nós preparámos bem para as duas situações. Pusemos a hipótese do FC Porto jogar com uma linha de cinco ou de três, mas estávamos mais preparados para a linha de quatro"

Golo decisivo e assistências vêm do banco: "Acima de tudo, continuar a dar corredor, com uma linha de dois em vez de ser uma linha de três atrás, com o Esgaio e com o Borja. (...) Acabámos por meter a carne toda no assador para chegar a um resultado positivo"

SC Braga com mais opções para a segunda metade da época: "As coisas equivalem-se. Com a lesão do Moura sabíamos que tínhamos de encontrar alternativa e veio agora o Borja. O Paulinho saiu, entrou o Sporar. Mantemos equilíbrio. (...) Temos de gerir bem o Gaitán, temos de ter cuidado na sua gestão, mas pode ser muito útil. Fizemos uma primeira volta extraordinária, fizemos uma pontuação muito boa, num contexto difícil. (...) Vamos ter uma densidade de jogos tremenda, vamos continuar com o mesmo registo. As nossas equipas, historicamente, têm feito melhores segundas voltas que as primeiras. (...) Temos o 'handicap' de não conseguirmos fazer treinos aquisitivos"

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