O Rio Ave emitiu hoje um comunicado a demarcar-se do «voto de censura ao Presidente da Federação Portuguesa de Futebol [Fernando Gomes]», colocando-se, assim, à margem da iniciativa tomada, recentemente, por clubes da I Liga e Liga de Honra de futebol.
O emblema vila-condense esclareceu que «integra desde a primeira hora um grupo de clubes denominado “Movimento de Fátima”» e que «revê-se na implementação na época desportiva de 2012/2013 do alargamento do quadro competitivo da I Liga de 16 para 18 clubes».
No entanto, o clube garante que «não subscreve ou se identifica com qualquer ataque ou ameaça, quer pessoal ou institucional, à figura do Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, ao Presidente da Liga Portuguesa, e às respetivas instituições, patrocinando que esta causa deve ser discutida e deliberada pela via e procedimentos administrativos».
O comunicado reitera que o Rio Ave «não assina ou apoia qualquer voto de censura ao Presidente da Federação Portuguesa de Futebol» e que «defende que qualquer medida a adotar pelos clubes deverá ser objeto de deliberação da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional».
Sobre a forma como o possível alargamento no principal escalão do futebol nacional deve ser feito, os vila-condenses partilharam a sua opinião.
«A solução que mais assegura a verdade desportiva, o sistema desportivo europeu, o princípio da integridade da prova, o princípio das subidas e descidas, é a implementação de uma liguilha».
O denominado "Movimento de Clubes de Fátima" revelou, a 19 de abril, a intenção de solicitar um voto de censura ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, a quem acusam de conduta «inaceitável e censurável».
Num comunicado subscrito por clubes associados da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), o movimento adianta que vai solicitar a inclusão do respetivo voto de censura na Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária da FPF de 12 de maio.
Em causa está a aprovação, em Assembleia Geral da LPFP de 12 de março de 2012, do alargamento do quadro competitivo da Liga de 16 para 18 clubes sem despromoções, que foi posteriormente rejeitado pela direção da FPF.
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