O Vitória de Guimarães teve um prejuízo de 2,4 milhões de euros (ME) no exercício 2012/13, mas diminuiu o seu passivo em 32%, situando-se agora em 16,3 ME.
Apesar do resultado negativo, o clube liderado por Júlio Mendes registou uma melhoria de 5,6 ME em relação ao exercício anterior (resultado liquido negativo de 8 ME).
O passivo era de 24 ME a 30 de junho de 2012 e situava-se a 30 de junho de 2013 nos 16,3, uma redução de 32 por cento.
O ativo e os capitais próprios do clube aumentaram (de 40,2 para 44,1 ME e de 16,2 para 27,8 ME, respetivamente) e os gastos com o pessoal caíram para metade (de 10,3 para 5,1 ME), isto num contexto de criação da equipa B, destaca o conselho fiscal (CF), que deu parecer favorável à aprovação das contas.
O CF considera que «os grandes desequilíbrios financeiros e a desadequação da estrutura de custos face ao portfólio previsional de receitas foram em grande parte corrigidos».
A 10 de abril, foi criada a sociedade anónima desportiva (SAD) do Vitória, pelo que as contas que vão ser apresentadas aos sócios em assembleia-geral a 02 de novembro incorporam essa alteração: a partir dessa data o futebol profissional e o de formação fazem parte da gestão da SAD e deixam a do clube, que inclui todas as outras atividades.
A SAD foi constituída com ativos do Vitória, nomeadamente os contratos do plantel de futebol profissional e de formação e os veículos automóveis.
O ativo foi valorizado num total de 15,8 ME, que foram realizados em fundos patrimoniais e em suprimentos que permitiram a forte redução do passivo, em particular a resolução definitiva de situações de dívida de curto prazo críticas.
No relatório e contas hoje disponibilizado no sítio do clube, pode ler-se ainda que o Vitória tem um processo judicial contra o Valladolid, que está pendente em Espanha, pelo não pagamento do empréstimo do internacional português Sereno.
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