Pinto da Costa deu uma extensa entrevista ao diário espanhol "El Pais". O presidente do FC Porto abordou vários temas, como a contratação de Casillas e a aposta no basco Julen Lopetegui para treinador. Uma das questões colocadas ao líder azul-e-branco teve a ver com os vários processos a que foi alvo em Portugal.
"Tive dez processos e em todos fui absolvido. Em todos recorreram e em todos voltei a ser absolvido. Tenho a consciência tranquila", disse Pinto da Costa.
Sobre Lopetegui, Pinto da Costa justificou a aposta no basco com a necessidade de mudar a mentalidade da equipa.
"Tinha pensado em mudar de treinador, mas não apenas por mudar, mas também alterar a mentalidade e, para isso, precisava de um treinador jovem com ambição de crescer. Telefonei-lhe e ele pediu-me para pensar. Voltei a ligar dois dias depois e ele perguntou-me: ‘Sou uma das opções ou o preferido do presidente?’ Disse-lhe que era o meu preferido e que podíamos assinar já. Chegou no dia seguinte ao Porto e assinou por três anos para que percebesse que não era um capricho", justificou.
A contratação de Julen Lopetegui visava fazer a equipa crescer e ganhar já estrelas como Falcao, James Rodriguez ou Hulk.
"Há alturas em que um treinador como Lopetegui não é preciso. Quando tenho na equipa Hulk, Falcao e James, o treinador é indiferente. Com eles, é difícil não ganhar. Mas entrámos num período em que não tínhamos esses jogadores nem a capacidade económica para os substituir, logo o trabalho é diferente", contou o líder da SAD azul-e-branca.
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