O treinador Costinha despediu-se do Beira-Mar deixando elogios à formação aveirense, terminado que está o vínculo contratual que o ligava ao clube, recentemente despromovido à II Liga de futebol.
Em declarações ao sítio oficial da formação "aurinegra", o treinador sublinhou que foi «um orgulho muito grande ter representado o Beira-Mar», mas destacou que «não foi perfeito por não ter atingido objetivo» da manutenção.
Costinha, que se estreou no comando técnico de uma equipa, ressalvou que a passagem por Aveiro foi «um risco assumido», mas que este período foi também responsável por «despertar a paixão por ser treinador».
O técnico deixou palavras de elogio aos atletas, pois, «apesar de a classificação não ter sido a pretendida, nem aquela que reflete a sua qualidade, foram inexcedíveis durante estes três meses de trabalho juntos».
«Têm talento e mostraram esse talento na maior parte dos jogos, mas noutros, como é público, houve uma terceira equipa que acabou por nos prejudicar», disse o treinador, dando como exemplo o jogo com o Paços de Ferreira:
«Foi marcante, mas os jogadores nunca se abateram e lutaram até ao fim.»
Costinha afirmou-se «orgulhoso» por ter comandado o grupo:
«Como lhes disse, vou recordá-los para sempre, pois este foi o meu primeiro grupo e foi um grupo que me marcou pela positiva, pela honestidade, frontalidade e humildade.»
O treinador aproveitou também para fazer alguns esclarecimentos, frisando que nunca disse que teve de lidar com salários em atraso e assegurando que ainda não tem o futuro profissional definido.
«Em nenhum momento disse que só era treinador de I Liga nem nunca isso me passaria pela cabeça e se não aparecer nenhum projeto, irei aproveitar para continuar a aprender e a aperfeiçoar-me enquanto treinador», concluiu.
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