Pepe é o principal destaque da Revista Dragões e falou sobre os motivos que fizeram regressar ao emblema azul e branco e sobre as diferenças entre o balneário de 2007 e 2019.

"Quis reviver os três anos que passei aqui e sentir novamente o que é a mística do FC Porto. Foi um clube que me projetou para o futebol mundial sentia que deveria dar o meu contributo a esta equipa. Quando soube que tinha esta possibilidade de poder voltar para o FC Porto, foi sempre a minha opção. Deixei bem claro que esperaria pelo FC Porto até ao último segundo, e graças a Deus pude concretizar esse sonho de regressar".

Jogar contra o FC Porto enquanto adversário

"Foi. Eu não estava preparado mentalmente para defrontar um clube que me deu praticamente tudo, que me fez ser jogador, deu-me a visibilidade que eu tenho hoje no futebol e projetou-me para a seleção nacional. Ter que enfrentar o FC Porto no Estádio do Dragão foi muito difícil, mas eu tinha de ser profissional. Por maior que seja o amor que eu tenho pelo FC Porto, tinha que demonstrar o meu profissionalismo ao serviço do Besiktas. Foi difícil".

Diferenças entre 2007 e 2019

"A diferença é a idade. Eu, com 20 anos, quando cheguei aqui, vivia as coisas com muito mais velocidade. Agora vivo-as com outro modo de ver, desfruto muito mais de cada minuto aqui no Olival, no Dragão... Para mim é um privilégio poder entrar aqui no Olival todos os dias. Faço isto com amor. Tenho amor em entrar aqui e partilhar o balneário com estes jogadores que estão no FC Porto. Na minha primeira passagem era tudo mais rápido, até pela idade. Desfrutei da forma que desfruta quem tem 20, 21, 22 anos. Agora, com 35 anos, desfruto de uma maneira mais racional do que quando era mais novo e tinha outra visão da vida. Por isso, estou super feliz por poder estar aqui no FC Porto".