Onyewu saiu pela "porta pequena" de Alvalde, após entrar em rota de colisão com a nova direção leonina. O Capitão América explicou os contornos da sua saída de Alvalade, criticando a forma como os dirigentes da atual direção do Sporting o trataram.
No Sporting, o jogador enfrentou um processo disciplinar após regressar de um empréstimo ao Málaga por, alegadamente, ter sido operado sem conhecimento do clube. Em entrevista ao jornal OJogo, Onyewu nega tudo.
"Isso é ridículo. Foram feitas tantas coisas tão pouco profissionais...Quando voltei, a nova direção tratou-me de uma forma que me chocou. Lesionei-me pela seleção, num tornozelo, e aproveitei a paragem para consultar um médico para ter a certeza que não havia problema nenhum com o meu joelho... Esta artroscopia comprovou que estava tudo bem, não havia nenhum problema com o meu joelho e que podia voltar a Portugal para iniciar a pré-época. E foi isso que eu fiz. Falei com o diretor do departamento médico [Frederico Varandas] que me disse, `Não se passa nada de errado contigo, estás em condições. Eu sei o que eles fizeram e não há problema, está tudo bem`. Por isso não entendo como é que depois vem falar em uma operação secreta e tudo o mais", explicou o defesa central, que não tem dúvidas quanto as intenções dos dirigentes do Sporting.
"Assim que cheguei mandaram-me para a equipa B e ninguém da equipa principal falou comigo. Ninguém veio ter comigo e me explicou o que quer que fosse. Vi isso como uma clara falta de respeito. E nessa situação, além de mim, estavam Pranjic, Boulahrouz, Jeffren, Diego Rúbio, Labyad. Era óbvio que eles não nos queriam no clube. Estavam a tentar forçar a saída, recorrendo a todos os pretextos. Fiquei desapontado com os dirigentes, não com o clube.
Apesar da forma como abandonou o clube, Onyewu ficou sportinguista para sempre. " Tenho o Sporting no coração, isso não passa com a saída. Adoro o clube, adoro os adeptos. Era o Capitão América...", frisou.
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