Participou em 23 clássicos como jogador dos ‘dragões’, marcando oito golos. Como treinador, à frente dos destinos do Sporting, foram apenas dois e não logrou nenhuma vitória.

Domingos Paciência tem 48 anos e, ao SAPO Desporto, analisou as incidências do clássico deste próximo sábado, entre ‘azuis e brancos’ e ‘leões’.

O técnico acredita que o Sporting devia estar a fazer muito mais, tendo em conta aquilo que mostrou na época de estreia de Jorge Jesus.

“O Sporting está aquém daquilo que se esperava, em virtude daquilo que fez e da qualidade de jogo que apresentou o ano passado.

Independentemente de ter perdido o título para o Benfica, o Sporting deixou uma imagem de uma equipa que jogava bem, com boa dinâmica e, neste momento, está muito aquém daquilo que esperava, principalmente pelo próprio treinador, que pôs a fasquia alta e assumiu riscos no discurso que teve”, referiu o antigo avançado portista.

O técnico acredita que o favoritismo está do lado dos ‘dragões’. “Por aquilo que tem sido o percurso das duas equipas, o FC Porto tem mais motivos para estar mais confiante e motivado para ganhar este jogo, por jogar em casa e por ter estado a uma maior distância do Benfica e agora estar a um ponto. Portanto acho que o FC Porto tem mais motivos para ser equipa mais confiante e pode ganhar o jogo”, observou.


Cinco jogadores podem fazer a diferença no ‘Clássico’

Confiante da capacidade dos ‘dragões’ de ganharem o jogo, Domingos Paciência tem bem presente quem pode fazer a diferença neste clássico. “Há dois jogadores que podem marcar a diferença [no Sporting] que é o Gelson e o Bas Dost. Por parte do Porto, eu acho que o André Silva, Corona e Brahimi são três jogadores que podem fazer a diferença”, revela o técnico, que passou por Vitória de Setúbal, SC Braga, para além de Sporting e FC Porto.

No entanto, Domingos acredita que Bas Dost e André Silva são jogadores que fazem a diferença à sua própria maneira. “Eu diria que a competitividade e agressividade do André Silva pode fazer a diferença. O Bas Dost é um jogador que fica sempre dependente daquilo que pode construir ou dar ao jogo o Gelson e quem jogar na esquerda. Está sempre muito dependente do rendimento desses jogadores”, refere, confessando que o resultado do Clássico, em caso de vitória portista, vai colocar uma pressão extra no Benfica.

“O Benfica só jogará com confiança se o Sporting vencer no Dragão. É evidente que o Benfica já está sob pressão de há uns tempos para cá, porque, para além de ter deixado encurtar a vantagem, naquele balneário, a confiança não é a mesma sobre o muito bom que se fazia. Isso já começa a colocar em causa os resultados, e existe alguma pressão por parte do Porto sobre o Benfica".


‘Dragão’ pode ser talismã

Domingos Paciência é perentório. O Estádio do Dragão pode ser talismã para o ‘clássico’. “O Porto a jogar em casa, nos jogos de grande exigência, nos jogos de grande pressão, já provou que consegue fazer bons jogos. Estou-me a lembrar, concretamente, do jogo do Benfica e do jogo com a Roma. Acho que o Porto consegue ser muito melhor nestes jogos do que tem sido nos jogos contra os chamados pequenos”, reiterou o treinador.

FC Porto e Sporting defrontam-se no próximo sábado, às 20h30, no Estádio do Dragão. Em caso de vitória, os ‘dragões assumem a liderança provisória do campeonato, porque o Benfica só joga domingo.

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