Este mês de janeiro está a ser penoso para o FC Porto. Muito penoso para uma equipa habituada a ganhar. Depois de perder a liderança da I Liga para o Sporting, os azuis-e-brancos foram afastados da Taça da Liga. Pelo meio eliminaram o Boavista da Taça de Portugal, com grande sofrimento mas atrasaram-se ainda mais na luta pelo título ao empatar em casa com o Rio Ave e perder fora com o Vitória de Guimarães.

A derrota com o Famalicão veio agudizar ainda mais a crise, naquela que foi o último jogo de Rui Barros, ele que foi nomeado técnico interino após a saída de Lopetegui. Os "Dragões" têm evidenciado uma crónica incapacidade para criar oportunidades de golo e quando as cria, acaba por desperdiça-las. É que a equipa não marca um golo há 246 minutos.

O último tento foi apontado por Brahimi, na vitória por 1-0 ao Boavista para a Taça de Portugal. De lá para cá, os azuis-e-brancos somaram duas derrotas, as únicas de Rui Barros como técnico.

Nos seis jogos já realizados em janeiro, a formação azul-e-branca perdeu três, empatou um e só ganhou dois, todos ao Boavista. Tirando os seis golos nos dois jogos ao Boavista, o FC Porto só marcou ao Rio Ave noe empate em casa.

Abouabakr, o avançado da equipa, passa por uma grande crise de confiança e vai desperdiçando oportunidades atrás de oportunidades. Sem Osvaldo, que voltou ao Boca Juniors, a esperança nos golos recai agora sobre o avançado Suk. E também na capacidade de Peseiro em colocar a equipa a jogar de outra forma, devolvendo ainda a confiança aos jogadores.