O presidente da Assembleia Geral do Sporting, Eduardo Barroso, sentiu pena da saída de Yannick Djaló para o Benfica e enalteceu hoje a auditoria promovida pela atual Direção, que considerou «única e original na Europa e no mundo».

«Tenho sempre pena que um jogador formado no Sporting vá para um clube rival. Tenho mais pena de uns do que de outros, mas vocês querem pôr-me a dizer mais coisas do que quero dizer, mas como não sou nem carpinteiro nem fadista não digo mais nada», conteve-se Eduardo Barroso, quando instado pelos jornalistas, no final da reunião do Conselho Leonino, a comentar a aquisição de Yannick Djaló pelo Benfica.

Voltando aos números apresentados pela equipa de auditores ao Conselho Leonino (CL), Eduardo Barroso limitou-se a relevar a importância da iniciativa como «instrumento de trabalho útil para a atual gestão e futuras saberem como o clube foi gerido nos últimos 13 anos».

Não se atreveu a entrar em números, que são «muito complicados» para si, que tem «formação médica e cirúrgica», remetendo esclarecimentos para uma conferência de imprensa que se vai realizar na quinta-feira, pelas 12 horas, com a presença dos autores da auditoria e do Conselho Diretivo do Sporting.

«Eu liguei mais aos passes dos jogadores, o que se gastou e as mais-valias que se fizeram», confessou, assumindo a sua ignorância em matérias de números e contas, mas admitindo que a situação financeira do Sporting, bem como a de todos os clubes portugueses, «não é boa».

Entretanto, recusou comentar a opinião manifestada pelo “amigo” e ex-candidato à presidência do Sporting, Pedro Baltazar, que considerou, numa primeira avaliação à auditoria, haver decisões e procedimentos pouco éticos que lesaram gravosamente o clube.

O outro ponto da ordem de trabalhos da reunião do Conselho Leonino dizia respeito à feitura do novo regimento das assembleias-gerais, sejam ordinárias ou eleitorais, cujo andamento dos trabalhos foi dado a conhecer aos membros daquele órgão.