As eleições para eleger os órgãos sociais do Benfica serão realizadas com voto físico e em urna em Portugal continental, garantiu António Pires de Andrade, presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube, em comunicado.

Eis o comunicado:

"Na sequência da Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 17 de setembro, a Mesa da Assembleia Geral aditará nos termos estatutários a convocatória divulgada hoje nos meios de Comunicação Social, designadamente, para promover o ato eleitoral através de voto físico em urna em Portugal continental.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica,

António Pires de Andrade"

A AG aprovou na sexta-feira a constituição de uma comissão independente de sócios, com poderes conferidos, para organizar uma auditoria ao sistema de votação eletrónica utilizado nas eleições de 28 de outubro de 2020.

Nesse ato eleitoral, Luís Filipe Vieira foi reconduzido à presidência do Benfica, mas, em 15 de julho, apresentou a demissão do cargo.

O objetivo deste segundo ponto, que coloca em causa o sistema de votação eletrónica então utilizado, visa esclarecer o modo como se processou a recolha das urnas que continham os talões de voto emitidos, nomeadamente relações com empresas envolvidas no processo, termos da sua contratação, local de destino e/ou depósito das urnas, a integridade das mesmas e a intangibilidade dos talões.

Nesta reunião foi também discutido o processo de contagem dos votos nelas depositadas.

O quarto ponto da ordem de trabalhos visava a discussão e apreciação de proposta de Regulamento Eleitoral para as eleições do Benfica.

Apesar dos sócios presentes terem pedido a votação deste ponto, o presidente da Mesa da Assembleia Geral, António Pires de Andrade, acabou por não a permitir por uma questão estatutária por não fazer parte da ordem de trabalhos.