A SAD do Marítimo elege na quinta-feira os novos órgãos sociais sem que tenham surgido listas concorrentes, mas o actual presidente, Carlos Pereira, garantiu hoje que não deixará «o poder cair na rua».
Carlos Pereira manifestou à agência Lusa o desejo de não se recandidatar e espera que até à hora da Assembleia-geral de quinta-feira surjam candidatos para o quadriénio 2011-2014, uma hipótese prevista nos estatutos das sociedades anónimas desportivas.
«É minha vontade não me recandidatar, até porque pretendo dar oportunidade a outras pessoas. Com os anos que temos à frente da SAD, somos por vezes levados a pensar que as nossas ideias e perspectivas são as melhores, embora os mandatos longos sejam uma característica no Marítimo», adiantou Carlos Pereira.
Ainda assim, o líder “verde rubro” recusa o vazio directivo na Marítimo da Madeira, SAD, que gere o futebol profissional do Marítimo, caso até a hora das eleições não surjam outros candidatos.
«Sempre disse que o poder não pode cair na rua. Entrei no Marítimo com essa frase, em 1997, numa altura em que também não havia mais candidatos, mas uma direcção não é apenas uma, mas sim um conjunto de pessoas e, nesse sentido, tenho à minha volta um grupo de dirigentes unidos e coesos, com capacidade de arranjar as soluções que o clube necessita», explicou.
«O acto eleitoral está marcado para quinta-feira, espero que até lá apareçam candidatos que possam dar continuidade ao nosso trabalho», adiantou Carlos Pereira.
A SAD do Marítimo tem como parceiro o Governo Regional da Madeira, detentor de quarenta por cento das acções e dois administradores representantes no Conselho de Administração.
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