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Numa partida em que a necessidade de vencer devia pautar a atitude dos dois conjuntos, ambas as equipas mostraram grandes falhas no capítulo da finalização, que com justiça as penalizou com apenas um ponto.
O anfitrião Rio Ave e o Marítimo ficaram-se hoje por um empate sem golos, na sétima jornada da Liga de futebol, resultado que mantém as duas equipas nos dois últimos lugares da tabela.
Ainda assim, o Rio Ave entrou no desafio empenhando em assumir o controlo dos acontecimentos, pautando-se, desde cedo, como a equipa mais ambiciosa.
Embalados por Yazalde, muito activo nos corredores, os vila-condenses mostraram maior pendor ofensivo, embora com dificuldades na altura da concretização.
Já o Marítimo assentava a sua estratégia nas manobras de contra-ataque, aproveitando a desenvoltura do seu meio-campo, embora não disfarçasse problemas no passe final - Kléber e Baba foram presas fáceis para os defensores da casa.
Do outro lado, João Tomás surgiu como o elemento mais em foco na partida, dispondo das duas melhores oportunidades do primeiro tempo, com um par de remates a saírem muito perto da baliza de Marcelo.
Da actuação dos insulares na etapa inicial registo apenas para um remate de Djalma, aos 37 minutos, após jogada de insistência de Kléber, mas que Paulo Santos desviou para canto.
O segundo tempo, apesar da chuva e do vento forte, melhorou em termos de espectáculo, com as duas equipas a imprimirem maior ritmo na procura do golo.
João Tomás e Bruno Gama voltaram a sublinhar uma entrada mais determinada dos da casa, com dois bons remates que o guarda-redes Marcelo deteve com qualidade.
Junto à baliza de Paulo Santos, Luciano Amaral, aos 58 minutos, protagonizou um livre perigoso, defendido pelo guardião dos nortenhos.
Apesar da réplica mais objectiva dos madeirenses, continuaram a pertencer aos anfitriões as melhores ocasiões para desfazer o “nulo”, espelhadas, aos 71 numa perdida incrível de João Tomás, que frente a Marcelo cabeceou com displicência.
Até ao final, a veia perdulária das duas equipas foi novamente sublinhada, com perdidas de Kléber e João Tomás, mantendo-se, assim, o “nulo” como resultado final, entre duas equipas que ainda não venceram no campeonato.
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