O treinador Paulo Sérgio ainda foi à Academia de Alcochete falar após se saber que deixava o comando técnico dos leões. Já sem o equipamento leonino, deseja «um futuro brilhante ao Sporting» e diz que não sai «amargurado», mas «triste por não ser campeão».

«Quando estive a liderar este processo demos o melhor de nós em prol do Sporting. Não conseguimos os resultados que queríamos. Numa conversa sensata e entre pessoas de bem, entendemos que uma outra cara à frente do grupo pode trazer outra acalmia e tranquilidade. Achámos que era o momento de finalizar a relação laboral. Foi um privilégio e uma honra servir esta instituição», disse o técnico, ladeado na sala de imprensa pelo administrador da SAD Nobre Guedes e pelo director geral do clube, José Couceiro.

Aliás, José Couceiro tomará as rédeas da equipa a partir de segunda-feira - no jogo de amanhã, com o Nacional, estarão os adjuntos de Paulo Sérgio, que já não viaja para a Madeira – e que dará a primeira conferência de imprensa terça-feira, na véspera do dérbi com o Benfica, para a Taça da Liga. Sobre a mudança, Paulo Sérgio frisou que não houve quaisquer manobras de bastidores do seu sucessor no comando da equipa.

«Aquilo que se passa com a minha saída e entrada do José [Couceiro] foi transparente. Temos hoje uma relação de grande umplicidade. Ele não me fez nada nas costas, como alguns poderão levantar. Quero deixar isso claro para que não criem um problema e que ninguém tenha a leviandade de levantar essa questão», sublinhou.

O Sporting joga este domingo frente ao Nacional, já sem Paulo Sérgio.