O treinador do Sporting de Braga, Leonardo Jardim, desvalorizou hoje o “derby” minhoto de segunda-feira com o Vitória de Guimarães, da quinta jornada da Liga de futebol, mas apelou ao controlo emocional dos seus jogadores.
«Sinto que este jogo é importante, mas não é mais especial que outros. Estamos numa prova europeia e há outros jogos na Liga também importantes, não quero destacar este como mais importante», afirmou o técnico na conferência de imprensa de antevisão da partida.
Jardim dividiu em duas perspetivas a antevisão do jogo: «Em relação à sua preparação, o trabalho desenvolvido pelos jogadores foi igual. Mas há o lado emocional e é normal que para os nossos adeptos este seja um jogo extremamente importante, mas para nós é um jogo em que estão três pontos em disputa», assegurou.
O técnico considera o “clássico” minhoto «extremamente representativo em Portugal, devido à proximidade das cidades», mas alertou que «dentro do campo os jogadores têm que ter um controlo emocional grande e jogar para o que são os seus objetivos».
Sobre o eventual cansaço que a equipa “arsenalista” pode acusar após o jogo de Birmingham, na quinta-feira a contar para a Liga Europa, disse ser «normal» quando um clube disputa «várias provas».
O treinador dos bracarenses notou que «o adversário só joga ao fim de semana», mas considerou que o seu plantel tem soluções para manter a equipa a um «ritmo competitivo alto».
Jardim admitiu proceder a alterações, «nem que seja no plano tático e estratégico, porque os adversários não são iguais», e desejou que «a equipa consiga manter intensidade alta e que consiga vencer».
A propósito da recente mudança no comando técnico do adversário, lembrou que «não é fácil marcar um cunho pessoal em 15 dias e que, nesses casos, é o fator motivacional o mais importante», mas Jardim admitiu esperar um Vitória de Guimarães de «transição rápida e a defender em bloco».
Os responsáveis vitorianos teceram críticas à arbitragem no início da semana, mas o técnico bracarense defende que Pedro Proença não se vai sentir pressionado.
«Acredito que fazem sempre o seu melhor independentemente do ambiente e que o árbitro vai estar preparado para o ambiente do ‘derby’, se não, mal dele. Acredito na competência deles e penso que não será o fator decisivo, mas, antes, a competência das equipas», concluiu.
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