
O estudo do Observatório do Futebol debruça-se sobre a continuidade dos treinadores nas equipas nas principais 65 ligas de futebol a nível mundial.
De acordo com o estudo, em média, três quartos dos treinadores estão no cargo menos de um ano. Essa percentagem sobe incrivelmente para 100%, nas divisões de futebol em países como a Costa Rica, Equador e México.
Portugal é 'mau exemplo' e está apenas atrás da Série A e B italiana, e da Liga Croata.
No que diz respeito ao tempo de permanência dos técnicos, Portugal destaca-se pela negativa, com apenas 11,1 % a permaneceram nas equipas entre um e dois anos. A média dos treinadores à frente dos clubes é de apenas 174 dias. Ou seja, cerca de 88,9% dos técnicos está menos de um ano à frente das equipas. O Brasil, por exemplo, país em que se tem a sensação que há uma constante 'dança de treinadores', conta com uma percentagem muito próxima da Primeira Liga - 90% para 88,9% no caso português. A nível europeu, Portugal encontra-se apenas atrás da Série A e Série B italianas e da liga croata.
Itália é o pior exemplo na Europa
Com 19 técnicos a comandar as equipas há menos de um ano, a Série A conta com a menor taxa de permanência de treinadores entre as competições europeias. A única exceção é mesmo Simone Inzaghi, técnico do Inter. Por comparação, a Eredivisie neerlandesa é a que conta com o maior números de técnicos à frente do cargo, há um ou mais, com 7 em 18 treinadores.
Já abordando o tempo médio de permanência, este varia entre os 2 anos e 67 dias na Bundesliga e apenas 88 dias na Primeira Divisão da Costa rica.
A média, no caso da Bundesliga, 2 anos e 67 dias, é alta muito devido ao caso de Frank Schmidt que esteve à frente do Heidenheim durante 18 anos. Diego Simone (Atlético de Madrid) e Brian Schmetzer (Seattle Sounders) completam o pódio dos treinadores com mais tempo no cargo.
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