O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, disse hoje que a transladação dos restos mortais de Eusébio da Silva Ferreira para o Panteão Nacional constitui a homenagem merecida a uma “figura incontornável da sociedade portuguesa”.

“Por aquilo que [Eusébio] representou em termos do desporto nacional e por aquilo que representou como figura incontornável da sociedade portuguesa, merece esta homenagem que lhe é feita”, disse Fernando Gomes, numa nota divulgada no sítio oficial da FPF na Internet.

O líder federativo assinalou que a entrada no Panteão Nacional apenas está reservada a figuras que tiveram uma “influência decisiva” na história de Portugal, que Eusébio “sempre representou de uma forma espetacular”.

O selecionador português de futebol, Fernando Santos, manifestou não apenas admiração pelas qualidades futebolísticas do antigo jogador do Benfica e da seleção lusa, “mas pelo homem também”.

“Tive o privilégio de ser seu amigo durante muitos anos, partilhar a sua mesa e as suas conversas e aí marcou-me muito a sua maneira de estar, a sua humildade”, recordando como teve oportunidade de testemunhar “todo o talento” do ‘pantera negra’ durante a sua passagem pelo Benfica.

Fernando Santos assinalou que, além das qualidades técnicas de Eusébio, o que mais o impressionou foi a sua aptidão para o treino: “Era uma coisa fantástica (...). Os grandes são esses. Além de todo este talento, que é enorme, só nasce com eles - os génios -, mas depois trabalham muito também para ainda conseguirem aperfeiçoar mais esse talento”.

Humberto Coelho, vice-presidente da FPF e antigo colega de equipa, defendeu que “Eusébio representou Portugal no desporto, no futebol, como ninguém”, tornando-se em um dos “maiores embaixadores”.

João Vieira Pinto, diretor federativo e antigo jogador do Benfica, considerou que era “uma grande referência e um orgulho nacional”.

O Panteão Nacional recebe hoje os restos mortais de Eusébio, antigo futebolista do Benfica e da seleção e símbolo do desporto português, que morreu a 05 de janeiro de 2014, de insuficiência cardíaca, com 71 anos.

Pouco mais de um ano após a sua morte os deputados de todos os grupos parlamentares aprovaram por unanimidade, a 20 de fevereiro, o projeto de resolução a conceder honras de Panteão Nacional aos restos mortais de Eusébio, o primeiro desportista a merecê-las.

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