O FC Porto acusa o Benfica de tentar comprometer Luciano Gonçalves, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF). A revelação foi feita por Francisco J. Marques, diretor de comunicação dos azuis-e-brancos, nuo programa ´Universo Porto` do Porto Canal.
O presidente da APAF terá solicitado bilhetes para o recente Benfica-Marítimo para o centro recreativo da aldeia de onde é natural e, de acordo com Francisco J. Marques, os ´encarnados` terão tentado aproveitar esta situação para "comprometer" o líder da Associação de Árbitros.
Francisco J. Marques mostrou uma suposta troca de emails entre o líder da APAF e Ana Paula Godinho, das Relações Públicas do Benfica. Luciano Gonçalves queria comprar 50 "bilhetes baratos" para que o Centro Recreativo de Alcanadas, a aldeia da Batalha de onde é natural, pudesse levar ao recente Benfica-Marítimo pessoas que, de outro modo, não teriam como ir ao estádio.
O FC Porto entende que o que "deve ser investigado" é o tratamento dado a este pedido", que resultou na oferta de 50 convites que foram enviados diretamente ao Centro Recreativo de Alcanadas e não ao presidente da Assembleia Geral desta, que estava disponível para os comprar.
O email de Luciano Gonçalves, enviado a 10 de abril, é dirigido a Ana Paula Godinho, mas também ao administrador Domingos Soares Oliveira. Este último defende que "o ideal é que o pedido seja feito por outra pessoa lá da aldeia" e deixa o assunto ao critério de Paulo Gonçalves, assessor jurídico das ´águias`. Mas Paulo Gonçalves tem algumas dúvidas sobre Luciano Gonçalves: "O presidente da APAF não é de confiança total e tem feito alguma oposição em algumas situações do nosso interesse, mas que não é bom tê-lo contra nós pois será testemunha a ser ouvida em processo do nosso interesse", terá respondido Paulo Gonçalves.
É esta última resposta que indignou os portistas. Francisco J. Marques, diretor de comunicação dos azuis-e-brancos, acusa o Benfica de "procurar comprometer o presidente da APAF": "Isto não é excesso de cortesia, é outra coisa mais grave e o Ministério Público deve pegar nisto", disse, ao Porto Canal.
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