O FC Porto recebe o Benfica no próximo domingo em partida da 13.ª jornada do campeonato português. Esta partida tem um carácter mais decisivo para os “dragões”, que se encontram no segundo posto, do que para as águias, líderes da competição. No caso de vitória no Estádio do Dragão, os azuis e brancos assumem o primeiro posto em igualdade pontual com o conjunto lisboeta.

Os pupilos de Julen Lopetegui atravessam a sua melhor fase da temporada, conseguindo um registo de 12 partidas sem conhecer o sabor da derrota (oito vitórias 67% e quatro empates 29%). Os homens da Luz estão a apenas quatro jogos consecutivos sem perder na liga, somando uma igualdade (15%) e dez vitórias (65% de vitórias).

Assim, os nortenhos, vencedores de três edições do troféu nos últimos cinco anos, ainda não perderam nenhum encontro na principal prova interna enquanto os benfiquistas, que arrecadaram a liga por duas vezes no mesmo período, já averbaram uma derrota (2-1 frente ao Braga na 8.ª jornada foi a última derrota).

Abrindo o raio de análise às últimas cinco épocas, percebemos que sempre que os azuis e brancos entraram para a 13.ª jornada com menos de 30 pontos acabam por não conseguir levantar o troféu. Assim sucedeu em 2010/11 (32 pontos), 11/12 (30) e 12/13 (32) ao contrário de 2009/10 (26) e 2013/14 (27) pontos. Saliente-se, no entanto, que em 11/12 e 12/13 os portistas estiveram em segundo lugar, mas conseguiram sagrar-se campeões nacionais.

Nas duas últimas três épocas, os velhos rivais entraram para a 13.ª jornada em igualdade pontual, sendo que assim se mantiveram depois de esta ter sido disputada, algo que não acontecerá na presente edição da liga pois trata-se de um confronto direto entre os dois conjuntos.

Percebendo que a estatística tem tanto de importante como de relativa e tendo sempre em conta as últimas cinco temporadas como base para esta análise, nota-se que o FC Porto apenas foi menos concretizador nos anos em que não foi campeão e apenas em 10/11 sofreu tão poucos golos (5) como atualmente.

O Benfica tem mais um golo marcado (28) do que os homens de Lopetegui, mas também sofreu mais dois, o que perfaz uma melhor diferença de golos para os portistas (22 contra 21 da turma de Jorge Jesus). Apenas em 09/10 (35) e em 12/13 (32) conseguiram marcar mais golos do que atualmente e só em 09/10 sofreram tão poucos tentos como agora, o que demonstra a coesão de ambas as defesas.

O FC Porto é mais concretizador e tem uma média de 2,24 golos por encontro (melhor só em 2010/11 quando André Villas-Boas dirigia os destinos da equipa), enquanto os vermelhos e brancos não têm tendência para marcar mais do que dois tentos por partida (média de 1,85), pior só mesmo no ano passado (1,77). A média de golos sofridos pende para o mesmo lado: 0,57 para os “dragões” contra os 0,80 dos benfiquistas.

No plano individual, Jackson Martínez e Talisca têm lutado taco a taco por um lugar no topo da lista de melhores marcadores sendo, que o colombiano ganhou algum terreno na última jornada quando marcou dois golos frente à Académica, contabilizando agora 10. Com menos dois, o brasileiro tem vindo a perder “gás” e já não faz o gosto ao pé para a liga desde a receção ao Rio Ave (1-0) em outubro passado.

O terreno do Dragão é um reduto onde os “encarnados” sentem bastantes dificuldades para vencer. Contudo quando olhamos para as estatísticas anteriormente descritas percebemos que a história recente atribui favoritismo ao Benfica na conquista do título.

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