Os jogadores do FC Porto continuaram a celebração da conquista do 28.º título de futebol nacional, à saída do Estádio do Dragão, no Porto, numa rampa colocada por cima do centro de informações do clube.

Milhares de adeptos enchiam a Alameda, o viaduto que se situa por cima, as barracas de comida e até mesmo os camiões estacionados na rua e esperavam pelos novos detentores do troféu, ao som de cânticos, petardos, foguetes e milhares de bandeiras e cachecóis que coloriam o ar da cidade nortenha.

Mais de 50.000 assistiram à vitória diante do Feirense, por 2-1, na 33.ª jornada, e, à volta do estádio, eram ainda mais os adeptos, que iam ignorando a música que ecoava do sistema de som e entoavam os cânticos marcantes da conquista do 28.º título dos ‘dragões’.

A entrada dos jogadores na ‘rampa’ foi feita ao som do habitual “campeões, campeões, nós somos campeões”, havendo ainda tempo para o “Penta Ciao”, com os jogadores, ainda escondidos a juntarem-se ao coro.

O primeiro a pisar a rampa foi o ‘guardião’ espanhol Iker Casillas, numa altura em que se acendiam tochas no meio dos adeptos, seguido de Maxi Pereira que festejava efusivamente a primeira conquista com os ‘dragões’ depois de ter saído do Benfica.

À medida que os jogadores iam saindo, o céu encheu-se de vermelho e foguetes, com o viaduto completamente lotado e colorido, coincidindo com a entrada de Marega e Alex Telles, fortemente ovacionados pelas hostes portistas.

Nas entradas mais originais, Gonçalo Paciência ‘toureou’ a multidão, Felipe fez três cambalhotas, Sérgio Oliveira foi apresentado como Maradona, Danilo e Dalot, lesionados, sentiram mais o carinho dos adeptos.

O capitão Herrera e o treinador Sérgio Conceição ficaram para último lugar, erguendo o troféu no ar, enquanto todo o público gritava “nós somos campeões” e os jogadores, já no palco, abriam as garrafas de champanhe, e os adeptos no viaduto, lançavam foguetes e acendiam tochas.

“O campeão voltou”, entoavam os adeptos na cidade do Porto, depois de quatro anos de hegemonia benfiquista, seguindo-se o hino portista, cantado em uníssono.