Estalou mais uma polémica no futebol português por causa das claques. Tudo porque, durante o dérbi entre Benfica e Sporting em andebol, a claque No Name Boys, afeta ao Benfica, resolveu entoar um cântico sobre a morte de um adepto sportinguista, atingido por um very light na final da Taça de Portugal em 1996.

Nuno Saraiva e Francisco J. Marques, diretores de comunicação do Sporting e FC Porto, respetivamente, criticaram o silêncio do Benfica neste caso. O dirigente sportinguista foi o mais duro nas críticas.

"A amoralidade continua impune. O silêncio criminoso da direção de virgens ofendidas do clube que diz não ter claques mas que as apoia ilegalmente, é cada vez mais insuportável. [...] Esperemos, porventura sentados, que a justiça, civil e desportiva, se liberte também do jugo e faça aquilo que se exige num Estado de Direito", escreveu Nuno Saraiva na sua página rede social Facebook.

Também Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, criticou o silêncio do Benfica em relação aos cânticos dos No Name Boys no dérbi de andebol.

"Isto ultrapassa os clubes, porque ninguém escapa a estes cânticos selvagens, mas ficava bem dizer alguma coisa. O silêncio é hipocrisia", escreveu dirigente no Twitter, onde também publicou também um vídeo dos tais cânticos da claque ´encarnada`.

"Foi no Jamor que o lagarto ardeu, na final da Taça o very light é que o f....", cantaram os No Name Boys, durante o jogo de andebol entre Benfica e Sporting, que terminou empatado. Além do cântico, os adeptos também fizeram assobios a imitar o som de um very light.