O FC Porto lamentou hoje, num curto comunicado, a vandalização do prédio onde habita o árbitro de futebol Vasco Santos e acusou o Benfica de criar um “circo mediático” à volta do caso.
“O FC Porto lamenta o ato de vandalismo de que foi alvo a morada do árbitro Vasco Santos e repudia o já tradicional número de circo mediático com que o Benfica costuma atirar pedras escondendo a mão”, diz o comunicado coloco no sítio dos ‘dragões’ na Internet.
Antes, o Benfica, pela voz do diretor de comunicação, lamentou o sucedido e acusou FC Porto e Sporting de alimentarem este tipo de acontecimentos, com “constantes acusações e insinuações”.
Em declarações ao sítio oficial dos ‘encarnados’, Luís Bernardo pediu a intervenção das “entidades responsáveis”, incluindo o presidente da Liga de Clubes, Pedro Proença, que “não pode continuar em silêncio”.
“O Benfica lamenta e repudia o ambiente de coação e intimidação sobre os árbitros e agentes desportivos que, desde o ano passado, persiste no futebol português. Este novo caso de vandalismo sobre o local de residência do árbitro Vasco Santos só surgiu como resultado das graves e constantes acusações e insinuações feitas por responsáveis do FC Porto e Sporting”, disse.
O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) informou, em comunicado, que prédio onde habita o árbitro Vasco Santos foi vandalizado na madrugada de hoje, sem revelar a extensão dos danos, adiantando que vai apresentar queixa do sucedido e lamentando a situação.
Na sequência desta notícia, Benfica, Sporting e FC Porto já lamentaram o sucedido, tal como a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Vasco Santos foi o vídeo-árbitro designado para o jogo Benfica-Belenenses (5-0), da terceira jornada da I Liga, de que resultou a abertura de um processo ao defesa Eliseu, por alegada prática de jogo violento, e que viria a ser arquivado pelo Conselho de Disciplina.
Em causa está um lance em que o defesa do Benfica pisou um adversário. Questionado por este órgão, Vasco Santos disse que, após ter visto imagens que lhe foram disponibilizadas durante o jogo, entendeu não ter existido qualquer agressão ou prática de jogo violento por parte de Eliseu e por essa razão não alertou o árbitro do jogo, Rui Costa.
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