O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, confirmou, esta sexta-feira, a contração do médio defensivo sérvio Fejsa e garantiu a solução de todos os casos pendentes do plantel até 02 de setembro, data do fecho do “mercado”.
«Vem do Olympiakos, estava referenciado e vem reforçar o Benfica num lugar que era necessário. É jogador do Benfica. Falta assinar. Está a fazer exames médicos», informou.
Com esta contratação, sobe para seis o número de sérvios no plantel: «É uma boa escola. Não estamos arrependidos, pelo contrário. Pode pegar moda e alguns clubes irem atrás de nós. Não haverá problemas, interessa é saber gerir».
A contração do médio argentino Luis Fariñas para posterior empréstimo ao Baniyas do Dubai foi explicado com o «interesse estratégico» da região para o Benfica, bem como com o negócio que permitiu pagar 40 por cento do seu passe.
«Foi comprado em parceria, por três milhões de dólares, e tem grande potencial. Temos uma parceria com determinado clube que nos fez determinada proposta. O Benfica quer estar nessa região. Foi ganhar mais do dobro do que aqui. Foi aposta estratégica, regressa para o ano», esclareceu.
Luís Filipe Vieira disse ainda que Pizzi – contratado ao Atlético de Madrid e emprestado ao Espanyol de Barcelona – também voltará à Luz para o ano, uma vez que «esta época a sua posição já tinha muitos concorrentes».
Inseriu-se no negócio de venda do guarda-redes Roberto e o seu regresso à Luz integra-se na vontade dos “encarnados” de terem no futuro mais jogadores portugueses, algo que o dirigente afiançou começar a ser «mais visível» já na próxima temporada.
A situação do guarda-redes Oblak promete novidades «para a semana», mas o presidente diz que o atleta – «se calhar foi mal aconselhado» – continua a ser jogador do clube.
Hugo Vieira foi confirmado no Sporting de Braga, a título definitivo, com metade dos direitos desportivos do jogador a continuarem no Benfica, enquanto as situações de Carlos Martins e Djaló são para resolver «até ao dia 02».
O líder “encarnado” garantiu ainda que Bruma «nunca interessou», escudou-se nas regras da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para não falar de outros futebolistas e disse querer um Benfica imune às necessidades de vender anualmente os seus melhores jogadores, desejando alterar o paradigma de negócio dos “grandes” em Portugal.
O dirigente revelou que, de momento, o Benfica tem cerca de 75 jogadores nos seus quadros profissionais.
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