Benni McCarthy foi o grande ausente da seleção da África do Sul no Mundial 2010 que se realizou precisamente neste país. Na altura, o selecionador, Carlos Alberto Parreira, decidiu deixá-lo de fora por achar que o avançado estava gordo.

Dois anos depois, Benni McCarthy ainda não esqueceu uma das maiores desilusões da sua vida e compara a sua situação com a que viveu Ronaldinho Gaúcho.

«Foi um crime. É claro que fiquei muito triste. Era um sonho de uma vida. É o sonho de qualquer jogador representar o seu país num Campeonato do Mundo, ainda para mais tendo sido a primeira vez que se realizou em África. Foi muito, muito triste. Eu era o jogador sul-africano com mais tempo de Europa, com mais experiência. Fiquei em casa, de férias, a assistir ao Mundial televisão. Foi duro. Estava, mais ou menos, na mesma situação que o Ronaldinho Gaúcho. Também foi um crime o treinador (Dunga) tê-lo deixado fora. Inexplicável. Talvez com ele, o Brasil teria sido campeão», disse o antigo jogador do FC Porto, em declarações ao Globo Esporte.

A última vez que tinha sido chamado à seleção do seu país ocorreu no dia 27 de maio de 2010, num encontro particular com a Colômbia.

O jogador do Orlando Pirates da África do Sul teve uma passagem marcante por Portugal.

Sagrou-se o melhor marcador do campeonato em 2003/04 e venceu a Taça UEFA ao serviço do FC Porto, tendo José Mourinho como treinador.