António Salvador dirigiu-se, no final do encontro que ditou a derrota do Braga por 2-1 frente ao Guimarães, à zona mista para abordar o dérbi minhoto. No entanto, o dirigente recusou-se a falar com os patrocínios do clube vimaranense como pano de fundo, causando alguma indignação aos membros do clube de Guimarães.
O presidente do Braga apelou a Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem, para ter “coragem de analisar este jogo e dar uma explicação sobre o que se passou” no jogo da 11ª jornada.
Salvador disse que assistiu a um “espectáculo degradante e uma arbitragem tendenciosa”.
Depois do golo do Sporting de Braga, um adepto arremessou um telemóvel que acabou por atingir a cabeça do treinador adjunto dos bracarenses.
“Onde está a coragem dele [João Ferreira] quando o nosso guarda-redes levou com várias bola de golfe e um nosso treinador adjunto levou com um telemóvel na cabeça?”, questionou, informando que o juiz lhe disse que “interromperia imediatamente o jogo e acabava-o” caso acontecesse algo de perturbador.
Mas Salvador não se ficou por aqui nas críticas à arbitragem: “Temos estado calados, mas não é a primeira vez que o Braga foi prejudicado, temos perdido muitas vezes por culpa própria, mas muitas porque não nos deixam por arbitragens tendenciosas”, atirou.
O presidente bracarense acusou ainda os “dirigentes do Guimarães de terem incentivado à violência”.
No entanto, garante que a “equipa não está fragilizada” e que “as derrotas e o que aconteceu hoje vai unir ainda mais o grupo”.
O auto-golo do lateral do Sporting de Braga, ao minuto 83, acabou por ser decisivo na vitória do Guimarães, no dérbi minhoto da 11ª jornada. 2-1 foi o resultado final.
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