Depois de uma primeira reação nas redes sociais, Francisco J. Marques esteve no Porto Canal para comentar a decisão da juíza Ana Peres de não levar a SAD do Benfica a julgamento, no âmbito do processo e-Toupeira.

O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, decidiu hoje não levar a julgamento a SAD 'encarnada', por nenhum dos 30 crimes pelos quais estava acusada, mas o antigo assessor jurídico Paulo Gonçalves e o funcionário judicial José Silva vão ser julgados.

"O Paulo Gonçalves trabalhava para o Benfica, era o braço direito de Luís Filipe Vieira. Não trabalhava para o Carcavelinhos, para o FC Porto ou para o Fornos de Algodres. Estamos perante uma situação muito clara e que importa ter noção: há uma acusação de corrupção que vai chegar a julgamento. Isso é indesmentível e, por mais voltas que se dê, não se consegue fugir a isto. Chegou o tempo da justiça desportiva agir, porque há uma acusação de corrupção sobre um dirigente desportivo à data dos factos", afirmou o diretor de comunicação do FC Porto.

"O Paulo Gonçalves era dirigente desportivo e, quanto a isso, não pode haver dúvida absolutamente nenhuma. O melhor exemplo disso é que o CD da FPF tem, repetidamente, considerado que sou dirigente desportivo enquanto diretor de Comunicação do FC Porto. E é à custa disso, que me castiga muitas vezes por declarações que faça. Ora, o Paulo Gonçalves, que estava presente nas reuniões da Liga, seguramente que é facilmente comprovável que era dirigente desportivo. Chegou a altura da justiça desportiva se envolver neste caso. Temos um dirigente desportivo acusado de corrupção. Isso tem ou não consequências a nível desportivo? Como leigo, parece-me evidente que sim" acrescentou.

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