O Sporting tem marcada para este sábado uma Assembleia Geral na qual serão apresentados resultado financeiros históricos, com 13,6 milhões de lucro, e à entrada para a mesma Frederico Varandas, presidente dos leões, falou sobre do atual momento desportivo da equipa principal de futebol do clube.

"O Sporting acredita muito no seu processo de trabalho. O Sporting está a crescer ano após ano e os números estão aqui, os dados estão aqui. O Sporting tem o privilégio de ter um dos melhores treinadores do mundo, tem um grupo de jogadores com grande qualidade e ainda faltam sete meses para terminar a época! Não tenho dúvida alguma de que vamos estar na discussão por todos os títulos", garantiu o líder máximo do clube leonino.

Varadas falou, mais concretamente, das derrotas frente ao Marselha. "Falou-se quase de uma crise instalada por duas derrotas contra o Marselha. Ou as pessoas percebem pouco de futebol, ou são intelectualmente desonestas. O clube que defrontámos duas vezes seguidas está a investir a sério para combater a hegemonia do Paris Saint-Germain e tem mais do dobro da massa salarial do Sporting. Quando se fala destas duas derrotas, que toda a gente viu o que esteve por trás, com situações completamente atípicas e inesperadas, foi completamente normal termos perdido. Se alguma equipa tinha responsabilidade de vencer era o Marselha e não o Sporting. Acredito que o Sporting tinha capacidade de vencer os dois jogos se fosse 11 contra 11, mas temos de ser sérios e racionais nas análises", lembrou, antes de sublinhar o que o clube já conseguiu na presente edição da prova, lembrando que há ambição de passar a fase de grupos, mas tal não é uma obrigação.

"Nesta Liga dos Campeões o Sporting já conseguiu a sua primeira vitória na Alemanha, depois vencemos uma das melhores equipas do mundo, top quatro da Premier League. Depois tivemos dois jogos contra uma equipa fortíssima, nos quais houve acontecimentos completamente atípicos, que nos impediram de discutir esses jogos. Se temos a ambição de passar a fase de grupos, sim. Se temos a obrigação e a responsabilidade, só se fosse louco", terminou.