Após cumprir o processo de naturalização, Galeno é, desde meados de 2022, elegível para representar a seleção nacional portuguesa.

A viver no nosso país desde 2016, o extremo de origem brasileira já confessou que veria com bons olhos representar a equipa das quinas, uma opinião partilhada por Pedro Correia, chefe do 'scouting' do Cruzeiro de Belo Horizonte e que conhece bem as qualidades do jogador.

"Nesta altura, o Galeno sentir-se-á realizado e já pensa no passo em frente, que passa por chegar a uma seleção. E sou honesto: vejo-o mais na de Portugal do que na do Brasil. Até pelas características que tem. A Seleção Nacional não tem muitos jogadores de rotura e ataque rápido, falta mais qualidade nesse perfil. Ele pode aportar algo mais a Portugal. Nesta nova era pode dar algo de diferente", afirmou Pedro Correia.

Pedro Correia conheceu Galeno quando este chegou ao Grémio Anápolis oriundo do Trindade. O 'scout' recorda um jovem cheio de talento mas com poucas bases de formação mas que foi crescendo com o passar dos anos.

"O Galeno não teve o crescimento normal de um jogador. Não teve formação de clube desde cedo. Quando chegou ao Grémio, tinha apenas ano e meio de formação formal, no Trindade. Era alguém de 18 anos que, no máximo, passou duas épocas na chamada base. Começou muito tarde, com 15 ou 16 anos. Necessitou de tempo para se habituar ao patamar profissional no geral, não tinha referências. Foi aprendendo por erros próprios a comportar-se como um profissional", recorda.

Depois da primeira passagem pelo FC Porto, Wenderson Galeno passou pelo Portimonense, Rio Ave e SC Braga antes de regressar ao dragão.

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