As equipas da I Liga portuguesa de futebol têm apostado mais em jogadores portugueses, de acordo com um estudo divulgado hoje pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), que incide sobre a primeira volta dos campeonatos profissionais.

Ainda assim, os atletas que militam na I Liga continuam a ser maioritariamente estrangeiros (52%), apesar de os portugueses (48%) terem recuperado algum ‘terreno’ relativamente à época passada (54% contra 46%).

Já na II Liga, os atletas lusos comandam face aos estrangeiros, com 58% contra 42%, ainda que se tenha registado uma quebra de 5% relativamente à temporada transata.

Nas 17 jornadas da primeira volta da I Liga foram utilizados 251 jogadores, sendo que 131 são estrangeiros e 120 portugueses.

Apenas nas jornadas cinco, oito e 17 houve uma maior utilização de futebolistas portugueses face aos estrangeiros, ao passo que o valor mais baixo de portugueses ocorreu na segunda ronda, com a utilização de 111 jogadores, contra 139 forasteiros.

O Belenenses foi o clube que mais futebolistas portugueses utilizou na primeira metade (13), seguido de Paços de Ferreira (11), Vitória de Setúbal (10), Vitória de Guimarães (nove) e Académica (nove).

No polo oposto surgem FC Porto (três jogadores portugueses), Estoril-Praia (três), Sporting de Braga (quatro), Benfica (cinco), Tondela (cinco), Moreirense (cinco) e Marítimo (cinco), enquanto o Sporting foi um dos clubes com paridade na utilização de jogadores (sete portugueses e sete estrangeiros).

Por outro lado, os clubes privilegiaram a utilização de jogadores entre os 24 e os 28 anos (121) - à semelhança do que tinha sucedido em 2014/15 (125) - seguindo-se o escalão etário até aos 23 anos (84) e o dos jogadores com mais de 29 anos (47).

Neste particular, os estrangeiros voltam a ‘dominar’, à exceção do escalão mais jovem (até 23 anos), que regista maior número de portugueses (45) face a estrangeiros (39).