O guarda-redes espanhol do FC Porto, Iker Casillas, revelou hoje que o médico que acompanha a sua recuperação de um problema cardíaco aguardará até março para ver a evolução e só então decide se volta a jogar futebol.

"Daqui até março o médico vai ver como é a evolução e, se houver algum risco, o primeiro que não o tomará serei eu", afirmou aos jornalistas espanhóis o guardião, à margem de uma visita às instalações do Club Fútbol Pozuelo, que é apoiado pela Fundação Iker Casillas.

Desde o dia 01 de maio que Casillas está fora dos relvados, depois de ter sofrido um enfarte agudo do miocárdio durante um treino dos 'dragões'.

"Estou bem depois do que aconteceu há quatro meses e 23 dias. Estou a recuperar a forma física, é um processo que não é lento, mas todos os que sofreram um enfarte sabem que a medicação te faz ser cauteloso. São desafios que a vida te coloca e o imporante é que estou aqui a desfrutar deste momento", sublinhou o guarda-redes ex-Real Madrid.

Segundo Casillas, quando chegar o dia de se retirar "pela lei da vida", o próprio será o primeiro a comunicá-lo publicamente.

E rematou: "Agora o que há a fazer é recuperar e ver o caminho que o meu corpo toma."

O guarda-redes recupera de um enfarte agudo do miocárdio. Em 01 de maio, o futebolista sentiu-se mal no treino dos ‘dragões’, que mais tarde comunicaram a hospitalização de Casillas e a gravidade da situação, com o jogador a ser sujeito a um cateterismo.

No passado mês de maio, em entrevista ao jornal O Jogo, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, disse que o guarda-redes ainda tem um ano de contrato e que a vontade é que permaneça “na estrutura do FC Porto”.

“E não é apenas mais um ano. O Casillas é um dos nossos e terá sempre lugar no FC Porto”, afirmou Pinto da Costa.