O presidente do Governo Regional da Madeira disse que pôde testemunhar um «Eusébio cavalheiro», que encheu Portugal de orgulho, numa coluna de opinião publicada hoje no Jornal da Madeira.
O governante afirmou ainda que Eusébio era uma pessoa «de conversa interessante em serões prolongados, a desmentir o que os seus detratores dele diziam, hábito português reles da inveja».
«A primeira vez que convivi com Eusébio, foi no princípio dos anos 80, em Cape Cod, Estados Unidos, na residência de férias de um grande madeirense também falecido, que chegou a pertencer a núcleos de aconselhamento de Presidentes dos Estados Unidos [José Fernandes]», revelou.
O líder madeirense lembra o período pós-revolução de 1974 e criticou «os energúmenos que se tentaram apossar da Revolução de Abril, não perdoavam a legítima opção portuguesa de Eusébio e dolosamente procuravam-no confundir com símbolos do regime deposto».
Por isso mesmo, Jardim diz ter visto, nessa altura, «quanto Eusébio se sentia magoado, ele que soube dignificar e prestigiar Portugal em todos os cantos do mundo».
«[Desde então] As poucas vezes que o encontrei, serviram sempre para recordar esses dias e beber a paz de alma e simpatia que Eusébio sabia derramar tão bem», afirmou.
Em suma, Jardim afirma que «Portugal viu falecer um Homem que nos encheu de orgulho como poucos, mas que merecidamente permanece na Memória coletiva».
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