"O que se passou foi: durante a primeira parte os jogadores estavam “tocados”, entre si, quando o árbitro apitou para o intervalo. O Luisão estava a falar com o Cléber. Como o Luisão tinha amarelo, de repente vem o treinador do Benfica em direcção ao Cléber e empurrou-o. Como [eu] estava lá perto, disse ao Rui Costa, não sei o que é que ele estava lá a fazer, mas disse ao Rui Costa para pedir ao treinador para ter calma", disse Ruben Micael à Rádio Renascença.
Segundo o médio, agora ao serviço dos “dragões”, o “ataque” continuou no túnel, onde chegou a haver contacto físico.
“Virei costas, ia para o balneário, no túnel, e de repente aparece o Rui Costa num lado e o Jesus noutro. O Rui Costa disse muitos palavrões, repetiu-os várias vezes, e o Jesus pôs-me dois dedos na cara. Quando viu que eu não respondia voltou a pôr-me os dois dedos. Comecei a rir e fui para o balneário”, afirmou o jogador madeirense, reforçando que “o que eles queriam não conseguiram”.
Ruben Micael adiantou ainda que os incidentes foram presenciados pelo delegados da Liga nomeados para esse encontro, Manuel Aranha e Nuno Pedro, e comentou ter achado estranho nunca ter sido instaurado um inquérito ao sucedido. “Acho graça que até hoje ninguém me tenha chamado para falar. Até hoje ninguém me disse nada”, sublinhou.
Edgar Costa, também ao programa Bola Branca, confirmou as afirmações de Ruben Micael, ex-companheiro de equipa.
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