Sem as soluções ideais para a defesa, Luisão e Maxi Pereira na Copa América e Coentrão no Real Madrid e o clube no mercado à procura de laterais, o Benfica teve que improvisar nos dois primeiros particulares de futebol.

Nos jogos primeiros jogos da pré-época, com uma selecção improvisada de jogadores de Friburgo (9-1) e o Servette (1-1), o menor número de mexidas aconteceu no sector mais recuado, com Miguel Vítor a ser o futebolista com mais minutos.

O central “encarnado”, que esteve emprestado ao Leicester, fez a partida completa com a formação de Friburgo e no segundo jogo saiu apenas aos 76, somando 166 minutos nos dois “ensaios” do Benfica na Suíça.

Na direita, sem Maxi Pereira, o técnico “encarnado” testou o médio ex-belenenses André Almeida nos dois jogos (45+61), dando posteriormente o lugar ao também reforço dinamarquês Daniel Wass (45+29).

Com a saída de Coentrão, o lado esquerdo foi entregue a Fábio Faria – com o clube alegadamente no mercado a tentar preencher o lugar -, com o jogador a cumprir 149 minutos no total dos dois jogos (59+90).

No centro, se Miguel Vítor foi a aposta mais consistente para as duas partidas, Jesus começou por dar a titularidade a Roderick (74 minutos no primeiro) e a Jardel no segundo (45), mas com este a sair ao intervalo do segundo jogo.

Com o Servette, o defesa brasileiro fez um jogo fraco e Jesus voltou a colocar em campo Roderick, enquanto Miguel Vítor, que jogara os 90 minutos no dia anterior, apenas saiu aos 76, com Javi Garcia a recuar para a defesa.

O médio espanhol também foi dos mais utilizados (135 minutos) e, do meio-campo para a frente, o treinador do Benfica segmentou o conjunto em duas partes, alternando jogadores ao intervalo de cada partida.

O sérvio Matic também teve oportunidades nos dois jogos, jogando duas metades em cada um.

Gaitán, Aimar, Bruno César e Cardozo começaram sempre a titulares, enquanto no segundo jogo Jara entrou de início e Saviola apenas no segundo tempo, uma mudança directa em relação ao que foi feito na véspera.

Já nas segundas metades foi altura de colocar os também reforços Enzo Pérez e Nolito nas alas e dar a oportunidade ao brasileiro Rodrigo, em ambos osjogos para o lugar de Cardozo.

O guarda-redes Artur foi o mais utilizado dos três (120 minutos), seguido de Júlio César – erro infantil na primeira partida (31) e já nem apareceu no banco na segunda -, e de Roberto, com 29 minutos frente ao Servette.

Urreta (31) e David Simão (31) tiveram perto de meia-hora de jogo, logo no primeiro encontro, num grupo em que estão ainda por utilizar oito jogadores.

Do grupo no estágio, Alan Kardec está de saída para o Santos, por empréstimo dos “encarnados”, e Jorge Jesus não tem podido contar, devido a problemas físicos, com Carlos Martins, Ruben Amorim e César Peixoto.

Sem ainda terem sido opção encontram-se Shaffer, Luís Fernandez, Ruben Pinto, jogador promovido dos juniores, e Rodrigo Mora.