O futebolista João Coimbra, do Estoril-Praia, negou hoje a notícia veiculada pelo Marítimo, segundo a qual o Tribunal Cível do Porto teria condenado o jogador a pagar 129 mil euros ao emblema madeirense.
«Ao C. S. Marítimo foi dada, novamente, razão no processo João Coimbra, pelo Tribunal Cível do Porto, confirmando o que o Tribunal da Relação do Porto havia decidido. Agora como entidade autora de uma acão em que o réu é aquele antigo jogador verde-rubro. Que fica, para já, obrigado a pagar mais de 129 mil euros», pode ler-se no sítio oficial do Marítimo na Internet.
O clube insular sublinha que «João Coimbra havia intentado a rescisão unilateral do contrato que o ligava ao Marítimo, o que foi concedido pela Comissão Arbitral Paritária a 26 de Agosto de 2009, decisão com a qual o Marítimo não concordou» e que – acrescenta - foi anulada, sendo «dada razão ao clube».
Em comunicado divulgado através do sítio oficial do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional (SJPF), João Coimbra desmentiu a informação, que considera ser «falaciosa».
«É falso que o jogador João Coimbra tenha sido condenado a pagar qualquer quantia à Marítimo da Madeira – Futebol SAD. É, igualmente, falso que algum órgão da Liga tenha anulado a decisão da Comissão Arbitral Paritária que, por Acórdão de 16 de Abril de 2010, reconheceu a justa causa da rescisão do contrato de trabalho, por iniciativa do jogador», acrescenta o comunicado.
João Coimbra, que jogou no Benfica e na Madeira representou também o Nacional, para além do Marítimo, refere ainda que o que sucedeu «foi que a 4.ª Vara cível do Porto anulou a referida sentença da Comissão Arbitral Paritária e fê-lo com base na incompetência daquela Comissão para proferir tal decisão».
«Como tal, o Tribunal Cível não apreciou quer os argumentos apresentados pelo jogador, que fundamentam a justa causa da rescisão, quer os invocados pelo clube. Tão só anulou a decisão, com base numa irregularidade formal», argumenta ainda o jogador no site do SJPF.
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