Pior início era impossível. O Sporting entrou no encontro da 18ª jornada com uma boa ocasião de golo, duplamente desperdiçada por Vukcevic. No entanto, na primeira vez que a Académica invade o meio-campo leonino, surge o balde de água fria sobre as bancadas de Alvalade.
Quando estavam decorridos apenas três minutos, um livre de Orlando a quase 30 metros da baliza de Rui Patrício surpreende o guardião, que volta a deixar má imagem no lance. Uma monumental assobiadela acompanhava a festa dos estudantes, enquanto os nervos dos adeptos do Sporting ficava em franja.
A equipa de Carlos Carvalhal acusou o golo sofrido e parecia incapaz de esboçar uma reacção eficaz, apesar de contar com os reforços Pongolle e Pedro Mendes pela primeira vez no onze. Enquanto a equipa de André Villas-Boas apostava em transições rápidas para a velocidade de Sougou e João Ribeiro, os leões não mostravam dinâmica ou perigo que criasse a ideia de empate.
O domínio do Sporting acabou por aumentar por estratégia dos estudantes, concedendo a posse de bola para surpreender no contra-ataque. No entanto, a concentração da Briosa abriu uma brecha aos 24 minutos e João Moutinho não desperdiçou a oportunidade de fazer o empate. O capitão leonino desviou na pequena área um grande cruzamento de João Pereira.
O golo teve o condão de despertar a equipa leonina da letargia e trouxe um Sporting mais criativo, apesar da fraca exibição de Matías, cuja ‘ausência’ do jogo obrigou Moutinho e Liedson a trabalho extra na criação de jogo.
Sinama-Pongolle podia ter dado vantagem ao Sporting aos 26’, mas Ricardo evitou com os pés a reviravolta leonina. Foi um dos melhores pormenores do avançado, que se cotou a par de Moutinho e Pedro Mendes como as melhores unidades sportinguistas.
No entanto, o empate resistiu até ao intervalo, sem grandes ocasiões de golo para as duas equipas.
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