"Psicologicamente, a equipa não pode estar no seu melhor. Está ansiosa, com níveis de confiança abaixo do queremos e já tivemos", afirmou o técnico na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com a equipa madeirense, no qual o Olhanense procura inverter uma série de 10 jogos sem vencer, sete para a Liga.
Um das principais preocupações do antigo internacional português é a finalização, uma vez que os seus jogadores levam já 615 minutos sem marcar, mas o técnico prefere não dar muito realce ao assunto: "Quanto mais se fala nisso, mais pressão se passa para dentro de campo".
"Este é um tema que infelizmente começa a ser recorrente e estamos semana a semana a falar nele. Mas é compreensível, compreendo as vossas perguntas e devem também perceber a minha preocupação", disse o técnico, que lamentou a baixa de última hora de Rui Baião, afastado da equipa por se encontrar com febre.
Jorge Costa disse ainda esperar que os seus jogadores "voltem a fazer golos domingo" e defendeu que, "quando a equipa marcar um, passará a ser diferente", aproveitando para lembrar que o Marítimo é "uma das melhores equipas em Portugal em termos de qualidade de jogo".
"Já tenho ideia das necessidades da equipa, mas temos ainda três jogos até ao final do ano e o plantel está completo cheio, não há espaço para entrar ninguém. Sempre disse que o plantel era excessivo, a minha vontade era encurtá-lo em cinco ou seis jogadores e, se puder, reforçá-lo com dois jogadores de qualidade, mas só se forem de qualidade", disse o Jorge Costa ao ser questionado sobre reforços para Janeiro.
O Olhanense, 15.º classificado, com oito pontos, defronta o quinto classificado, Marítimo, com 16 pontos, domingo, na Madeira, pelas 16:00, numa partida que será arbitrada por Carlos Xistra, de Castelo Branco.
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