Jorge Jesus falou da sua saída do Sporting numa entrevista à Sport TV+, onde abordou os incidentes ocorridos na Academia de Alcochete, o motivo que o levou a sair do clube.

"Não queria ficar no Sporting em face ao que aconteceu. Abdiquei de tudo, não trouxe nem um centavo, desde que me deixassem sair para onde quisesse. Não sabia o que queria, mas sabia que não queria ficar. Não podia ter ficado, sendo como sou. Procurei ser eu a sair. Tinha mais um ano de contrato. O presidente fez tudo para continuar e eu disse que não podia ficar. Sei as atitudes que tomei em defesa do Sporting. Sei que que ficaram muitas pedras no sapato. Por isso não quis ficar. O Al Hilal foi o primeiro clube que apareceu", disse o treinador português do Al Hilal.

"No futebol aprendemos sempre. Valorizou-me como treinador. Se amanhã tiver de tomar uma decisão em defesa do clube, vou tomá-la. Não foi por ter sido o Sporting. Eu sou um apaixonado pela minha profissão, mas defendo a minha entidade patronal até aos limites que acho que são os que eu defendo. Foi isso que fiz, sempre fui assim", acrescentou.

"Tomei a atitude que tomei para defender o Sporting. Defendi o Sporting com toda a minha sabedoria e sabendo o que era o amanhã e que o amanhã ia sobrar para mim. A maior parte dos jogadores regressaram e se eu quisesse também podia. Mas depois dessa decisão tomada não poderia regressar", concluiu.