José Couceiro, candidato à presidência do Sporting, afirmou hoje que um triunfo frente ao FC Porto é importante para a equipa de futebol, mas não decisivo, referindo que «não será um jogo que vai alterar a situação do clube».

«Pode servir de `click´, mas um jogo não altera tudo. Queremos ganhar, mas não é um jogo que vai alterar tudo o que há de importante para resolver no Sporting. É importante, mas não ponham pressão excessiva em cima destes miúdos», disse.

José Couceiro defendeu que o "clássico" de sábado «é importante, mas não é decisivo para o futuro do clube», apesar de referir que o Sporting deve fazer prevalecer o fator casa.

«O FC Porto está melhor que nós, sabemos disso, mas o Sporting joga em casa e tem que estar confiante e espero que os adeptos apoiem a equipa. É bom que a equipa não tenha receio de falhar, que jogue como equipa e isso é fundamental para que muitos dos jovens, sem experiência nestes jogos, possam ter uma atitude diferente», defendeu.

Sobre a troca de comunicados com Bruno Carvalho, outro dos candidatos à presidência, José Couceiro garantiu que não vai seguir esse caminho durante a campanha eleitoral.

«Não vou entrar por esse caminho. Nunca fui eu que fiz uma afirmação para merecer resposta. Respondia a ataques que nos foram feitos, mas se pensam que a campanha vai ter esse tom, vão ficar a falar sozinhos, pois não vou entrar nesse diálogo que não tem interesse para os sportinguistas», garantiu.

O candidato, que esteve de visita à Academia do Sporting na Cova da Piedade, em Almada, elogiou o projeto de expansão do clube e garantiu que é uma aposta para manter e reforçar.

«É um projeto muito importante, que tem tido sucesso. Existem aqui padrões de formação orientados pela Academia Sporting e são uma base de recrutamento grande. Já temos cerca de 150 jogadores oriundos deste projeto», defendeu.

«Existe aqui uma expansão do Sporting importante e é um projeto para continuar e para reforçar», acrescentou.
José Couceiro disse ainda que discorda da ideia de implementar o modelo de um outro clube no Sporting, explicando que o clube «tem uma cultura própria».

«Discordei do treinador dos treinadores e não concordo também com a implementação de um modelo de outro clube na formação. Temos que aprender com eles, mas nós temos uma cultura própria», referiu.

Sobre os apoios que têm surgido, José Couceiro defendeu que tem recebido vários, mas garantiu que não pediu «apoios a ninguém».