José Maria Ricciardi apresentou, esta quarta-feira, a candidatura à presidência do Sporting e a vontade de ajudar o clube leonino foi o que o levou que a concorrer à presidência.
Apresentação da candidatura: “É com muita honra que apresentamos aqui hoje a candidatura, mas ainda não vamos apresentar o programa. A razão principal que tomamos esta decisão foi após analisarmos as outras candidaturas acharmos, com todo o respeito pelas pessoas que apresentarem, nenhuma delas deu nos garantias que fosse capaz de liderar e gerir uma realidade empresarial com milhares de adeptos. Após termos analisado esta realidade concluímos que tínhamos de avançar como estamos a fazer isso hoje. Vamos ter uma comissão de honra de sportinguistas e não de notáveis. Notáveis para nós são os jogadores e os treinadores. Esses é que são os notáveis do Sporting. A primeira pessoa que aceitou liderar foi Diogo Lacerda Machado. Depois esta candidatura é para agregar, porque devido aos últimos acontecimentos ficou muito dividida e perdeu muita da sua capacidade. A primeira notícia é que temos a honra de Zeferino Boal ir integrar a nossa candidatura e nós a dele. Ele terá um cargo no conselho diretivo e é a prova que queremos que o Sporting passe a ser agregado”.
Atuais problemas do Sporting: “A situação financeira e económica do Sporting não está nem para aventureiros ou para amadores. A forma ligeira como muitos candidatos estão a encarar esta situação faz com que seja preciso uma candidatura com experiência. É uma situação difícil que tem de ser bem gerida para que o Sporting seja sustentável para estar na primeira divisão do futebol europeu e que seja um rival que lute todos anos pelo título e não apenas em teoria. Não estou preocupado com o oito de setembro e se perdemos aceitamos com toda a humildade, porque são os sócios que decidem. O que não vejo nas outras candidaturas é o nove de setembro. Um dos lemas da nossa candidatura será o nove de setembro, com todo o respeito pelo dia oito. Muita gente quer ser o presidente do Sporting sem estar a pensar no nove de setembro. É uma candidatura com respeito pelos adversários e vai tentar transportar o Sporting como um clube digno, educado, de gente educada e que respeite os outros. Que tenta ganhar com fair play e dentro das quatro linhas".
Relação com a imprensa: “Se nós ganhamos vamos voltar a respeitar todos os agentes do futebol, nomeadamente os órgãos da comunicação social que nos últimos tempos têm sido tão maltratados.
Membros da sua equipa para a presidência: “Vou contar com José Eduardo, que é um homem com experiência incrível no futebol e irá organizar todas as camadas do Sporting. Com Miguel Frasquilho para presidente da Mesa de Assembleia Geral do Sporting. Luís Borges Rodrigues é uma grande sportinguista e vai liderar o conselho fiscal, que vai ter grandes responsabilidades devido aos problemas que passamos”
O seu objetivo caso seja eleito presidente: “Vimos para servir o Sporting e não para nos servir do Sporting. Nós não precisamos do Sporting para as nossas vidas e portantos vimos para servir o Sporting num momento difícil e repor no lugar que merece. Connosco o Sporting vai deixar de ser “eu” e vai passar a ser “nós”. Acabou o “eu” e tenho a certeza que caso os sócios acreditem teremos todas as condições para servir o Sporting a atingir os objetivos pretendidos”.
Desde de que o presidente da MAG convocou eleições apresentaram-se como candidatos Frederico Varandas, Bruno de Carvalho, Carlos Vieira, Dias Ferreira, João Benedito, José Maria Ricciardi, Fernando Tavares Pereira, Pedro Madeira Rodrigues e Zeferino Boal.
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