O treinador José Peseiro considerou hoje que só um Vitória de Guimarães “equilibrado emocionalmente, a atacar e a defender” poderá vencer na visita ao Portimonense, no domingo, em jogo da 26.ª jornada da I Liga de futebol.
“O Portimonense é uma equipa que ataca muito bem e, por isso, temos de defender melhor do que no último jogo. O essencial é sermos equilibrados emocionalmente, isso é determinante para depois sermos equilibrados nos vários momentos do jogo”, defendeu o técnico dos vimaranenses.
José Peseiro falava aos jornalistas na conferência de imprensa de antevisão do encontro que opõe no domingo, às 11:45, o Vitória de Guimarães, nono com 30 pontos, ao Portimonense, 12.º com 27, em Portimão, onde a equipa vimaranense se encontra a estagiar desde quinta-feira nos arredores da cidade.
O treinador pretende manter no confronto com o Portimonense “as coisas boas verificadas no jogo anterior”, nomeadamente o facto de não ter sofrido golos e de o conjunto não ter permitido muitas oportunidades para o adversário marcar.
“Queremos manter as coisas boas e melhorar a capacidade de produzir mais e concretizar situações de golo”, disse.
Na opinião do treinador, o encontro com o Portimonense coloca várias dificuldades, “sendo uma equipa com ideias de jogo bem definidas, que quer vencer através do domínio do jogo e não de processos defensivos mais fechados, ao contrário do que fazem equipas que sobem de divisão”.
“Normalmente, o que acontece com equipas que sobem de divisão é que jogam mais reservadas, menos expostas e menos colocadas no jogo”, frisou Peseiro, acrescentando que a forma de jogar dos algarvios tem a ver “com a sua riqueza de jogadores, quer pela ideia do seu treinador [Vítor Oliveira]".
Para o técnico, o facto de o Portimonense gostar de jogar muito no ataque, o que resulta na marcação de muitos golos, “também se expõe aos riscos e não tem no elemento defensivo o mais importante do jogo”.
José Peseiro considerou que o estágio de três dias no Algarve tem sido importante para avaliar, conhecer melhor os jogadores e outros fatores, entre os quais “as relações entre o plantel, os níveis de confiança, a autoestima, bem como mais tempo para treinar e trocar impressões”.
“Foi muito útil para nos conhecermo-nos melhor, não só através de diálogos como da prática de exercícios de campo, para definirmos estratégias e ver o que será necessário colocar dentro do grupo”, concluiu.
Para o estágio no Algarve de preparação para o jogo com o Portimonense, o treinador levou 24 jogadores, entre eles o guarda-redes Daniel Figueira e o defesa Sacko, que jogam habitualmente na equipa B, e o médio colombiano Celis que cumpriu um jogo de castigo.
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